sábado, 2 de julho de 2011


É muito difícil de achar algo sobre o Bo, até no Wiki .
Esse loirinho com cara de ingênuo aí encima é o responsável pelos polêmicos Thriller - A Cruel Picture (1973), sendo referência até hoje do mestre Quentin Tarantino (podemos perceber isso de cara em Kill Bill com a personagem Elle Driver, interpretada pela Daryl Hannah (veja aqui uma foto das duas), e Breaking Point (1975), no qual precisei rodar o submundo da internet para conseguir um mísero torrent (que foi enviado por uma amiga), mas que superou minhas expectativas. Ambos foram experiências viscerais, preciso desabafar, MAS CONTÉM SPOILER.


Por serem 2 filmes no currículo do loirinho, decidi começar pelo primeiro, que foi facílimo de achar, e na verdade foi um refúgio pra um link indisponível de outro filme que não lembro agora, não sabia nem o que diabos era Bo Arne Vibenius, achei que fosse um palavrão. Temos aqui a história de Frigga (Christina Gostosa Lindberg), que em sua infância, foi violentada por um velho que surpreendentemente coloca uma gosma verde pela boca (parei). A coitada fica surda por isso. Quase esqueci de dizer que ela vive com os pais numa fazenda. 
E numa saída pra cidade, ela perde o ônibus e... aceita a carona de um cara que a convence com sua lábia irresistível. A partir daí, ele a vicia em drogas e a faz trabalhar como prostituta. As cenas de sexo de fato, foram feitas para excitar,  são altamente realistas, mas (acho) que foi preciso para mostrar o que ela passou no tempo em que esteve por ali.


Devido a ''rebeldia'' da Frigga, seu cafetão, como castigo, arranca um olho da coitada (como se não bastasse a surdez, eu sei). Tal cena foi inspirada em Um Cão Andaluz, um filme surrealista de 1928 dirigido/escrito por Luis Buñuel e Salvador Dali.

Ela chega até a fazer uma amiga que, pra desgraça total, é assassinada. É aí que nasce a One Eye (ai, que impacto). Ela fica trabalhando enquanto, por debaixo dos panos, planeja uma vingança deliciosa, só vendo pra crer. Agora vou pra Breaking Point. Tenho que deixar bem claro que a maneira irreverente que estou postando é simplesmente pelo fato de não ter que aturar perguntinhas idiotas pra rebaixar um filme que pra mim é um clássico. 




Breaking Point, algo que me intriga e ao mesmo tempo me dá tesão. Nos primeiros minutos, já sabemos que o Bo não vai sair do que ele sabe fazer melhor: um bom sexploitation. Na internet o filme carece de posteres e fotos, mostrando que não obteve o sucesso de Thriller, embora tenha achado esse melhor. Como assisti sem legendas, achei que isso ia me prejudicar no decorrer do filme, mas me enganei. Quase não existem diálogos, mas a puta trilha sonora te deixa perturbado. O personagem, à primeira vista, parece apenas um sádico, mas tudo se mistura de uma forma tão intrigante com o passar do tempo que, despercebidamente, passamos a nos perguntar se ele é ou não, um esquizofrênico. Esse filme PRECISOU de cenas de sexo para o desenvolvimento do personagem e da história que, é um chute nos testículos da sociedade. 

Se você é puritano (a) e não aguenta ver sexo explícito, sugiro que não veja nenhum dos dois, mas recomendo totalmente, principalmente Breaking Point, mudou minha vida. 
Esse post não teve como não ser descontraído, achem ruim ou não.


Baixem Thriller - A Cruel Picture AQUI, e o Breaking Point não vou procurar porque estou com preguiça e com dor de barriga. Divirtam-se!

Um comentário:

  1. Eu adorei Thriller - A Cruel Picture e neste momento estou "baixando" o Breaking Point! Vou ver se acho a legenda em português...Abraço!

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