segunda-feira, 4 de julho de 2011

Louis. Oh, oui!

Ok, quem vê meu tumblr  (olha o banner) sabe a tamanha puxação de saco.

Tinha acabado de comprar Os Sonhadores (The Dreamers, 2003), do ilustríssimo Bernardo Bertolucci, durante uma viagem que fiz pra rever amigos. Com uns 15 anos (nessa idade, acho que não dá pra ter senso crítico, acabava dando 5 estrelas pra qualquer coisinha teen que me aparecia, ok, você deve estar pensando: 2 anos atrás, mas que se foda). Então... 'bota play nessa joça'. Apenas eu não tinha visto. 
Agradou logo de início, por ter o 'cinema' como foco. Minha imagem do filme nos primeiros minutos:  'um relacionamento meio que incestuoso do Louis com a Eva Green, e o Michael Pitt como uma espécie de cobaia em meio a tanto caos'. Voltei pra casa e fui ver o resto (tava tão picante que tiramos por medo de alguém aparecer). De fato, não tinha captado essência nenhuma com tanta gente conversando e prestando atenção apenas nas cenas, digamos, ousadas.
Maio de 68, revolução estudantil, Isabelle, Theo, Matthew, sexo e referências cinematográficas. Tudo aquilo enchia minha cabeça de empolgação e afeto pela atuação encaralhada do Louis Garrel.


Então, resolvi sacar a filmografia do garoto e o primeiro filme que vi depois desse, As Canções de Amor (Les Chansons D'amour, 2007), me fez ver passarinhos coloridos no escuro. A propósito: se não fosse o Louis, não teria me interessado pelo Christophe Honoré nunca. Aí fui pegando gosto pela coisa. Baixei todos os filmes que encontrei com o Louis (inclusive um com legendas em inglês e em LQ que converti) e chorei. O cara consegue ser perfeito até apaixonado pela mãe em Ma Mère, com a demonia da Isabelle Huppert. E só um detalhe: não vai vê-lo sem um cigarro na boca em quase nada. Parando com toda essa melação, tá difícil de encontrar links disponíveis e até mesmo DVD's em espécie, o mínimo que vocês podem encontrar é The Dreamers, mas vale a pena fazer um esforcinho por aqui.






Nenhum comentário:

Postar um comentário